O dólar fechou em queda de quase 1,5 por cento frente ao real nesta terça-feira, indo abaixo de 3,74 reais depois de três meses, influenciado por expectativas com a cena política brasileira e pela atuação mais contundente do Banco Central. O dólar recuou 1,44 por cento, a 3,7389 reais na venda, menor patamar desde 9 de dezembro (3,7370 reais). A moeda norte-americana chegou a subir a 3,8038 reais na máxima desta sessão, influenciada por números fracos sobre o comércio na China e pelo tombo dos preços do petróleo. O dólar futuro, que havia reduzido o avanço após o fechamento do mercado à vista na véspera, caía cerca de 1,2 por cento no final desta tarde. “Mudou um pouco o tom do mercado local desde a semana passada. Se antes todo o mercado estava muito pessimista, agora algumas pessoas estão vendo motivo para vender (dólares)”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. Fonte: Reuters
Algodão
Estoques globais de algodão devem cair pela 2ª temporada seguida
Os estoques de algodão globais devem cair pela segunda temporada consecutiva em 2016/17, disse a empresa de pesquisas Cotton Outlook nesta sexta-feira. A Cotton Outlook (Cotlook), divulgando sua estimativa inicial de oferta e demanda para a temporada 2016/17, que começa em 1º de agosto, disse que a produção global de algodão bruto deve crescer para 22,75 milhões de toneladas, cerca de 1,7 milhão de toneladas a mais que a temporada anterior. Leia mais
Mercado internacional de algodão aguarda venda de estoques chineses
Os preços do algodão no mercado internacional recuaram nas últimas semanas, diante de crescentes especulações de que a China está se preparando para vender parte dos 11 milhões de toneladas de reservas domésticas – volume suficiente para produzir 10 bilhões de calças jeans. Analistas têm a expectativa de que a China promova um novo leilão de algodão já nos próximos meses, o primeiro desde agosto do ano passado. Leia mais
Queda no início de março já passa os 2%
A oferta de algodão em pluma ainda está superior à demanda interna, cenário o que tem acentuado a queda dos preços. Com a desvalorização do dólar nos últimos dias, tradings e comerciantes estão mais ativos nas vendas de pluma. Representantes de indústrias, especialmente do Sul e Sudeste, se posicionam à espera de novas quedas dos preços e, com isso, adquirem apenas o necessário para o curto prazo. A maioria das negociações tem envolvido pequenos lotes, mas volumes expressivos foram efetivados principalmente por fiações do Nordeste. Desde o início de março, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, recuou 2,2%, fechando a R$ 2,4697/lp nessa terça-feira, 8. Fonte: Cepea
Energia
Perspectiva do setor
Durante a semana ocorreram chuvas principalmente nas bacias do Grande, do Tocantins e nas proximidades de Itaipu. Os reservatórios de todas as regiões apresentaram incrementos, porém de baixa ordem. Para os próximos dias, espera-se uma redução de chuvas no Nordeste. Os preços das regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte continuam a crescer, conforme tendência iniciada na última semana, atingindo os 51,93 R$/MWh. O aumento é causado principalmente pela redução de 6% na previsão de afluências para o mês de Março, além da atualização dos atributos hidráulicos e disponibilidade de UHEs – com grande influência da queda da cota da UHE Jirau. No Nordeste, em adição à redução das vazões, o aumento da carga contribui para o aumento de preços na região. Fonte: Votorantim Energia
Regulatório
De acordo com o despacho nº 498 da ANEEL, de 26 de fevereiro de 2016, no mês de março vigora a bandeira amarela. Segundo a ANEEL, a alteração de bandeira foi impulsionada pela evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, aliada a aumento de energia disponível, redução de demanda e adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro. Para abril, a bandeira passará de amarela para verde, ou seja, sem cobrança adicional aos consumidores. Fonte: Votorantim Energia