Algodão: BA e MT têm quebra de safra
Este ano, a falta ou má distribuição de chuvas no Estado da Bahia pegou os produtores de algodão de surpresa. Os índices pluviométricos foram mais baixos do que nas safras anteriores, registrando acumulado de 800 mm, um déficit de 400 mm em relação ao último ciclo. De acordo com Celestino Zanella, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), de forma geral, no oeste da Bahia, todos os núcleos produtores sofreram com o clima. “A colheita está em andamento e será finalizada no mês de setembro, mas já notamos que houve quebra na casa dos 35%”, diz.
A área plantada nesta safra também teve ligeira redução em relação à safra anterior, indo de 276.317 hectares para 234.996 ha. Zanella afirma que as áreas irrigadas foram as que permaneceram estáveis. Até agora, a média de produtividade, em algodão de sequeiro e irrigado, fica na casa de 170@ de algodão em caroço/ha. “Na safra passada, tínhamos alcançado a média de 261@/ha”, afirma o presidente da Abapa.
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Produção na safra de algodão da Índia deve ser menor que prevista, diz USDA
A produção de algodão da Índia na temporada 2016/2017, que se inicia em 1ª de setembro no Hemisfério Norte, deve ser menor do que a inicialmente prevista devido à menor área sendo colhida, de acordo com nota divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A estimativa do escritório do USDA na Índia é de que 11,2 milhões de hectares serão cultivados com algodão no país na temporada 2016/2017. Já a produção indiana da fibra é projetada em 27,480 milhões de fardos.”Apesar de uma boa temporada de monções (período marcado por chuvas que vão de junho a setembro e que em 2016 ficaram abaixo da média), produtores vêm destinando áreas para a produção de alimentos, em função da expectativa de melhores retornos e dos riscos de ocorrência de pragas nas lavouras de algodão e dos custos a eles atrelados”, declarou o departamento no comunicado.
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Queda externa pressiona valor no Brasil
Diante das fortes quedas nos preços externos do algodão, tradings estão bastante ativas no mercado brasileiro, disponibilizando lotes a valores inferiores. Com isso, a cotação interna da pluma, que havia iniciado agosto firme, passou a cair. Entre 9 e 16 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, caiu 3,69%, fechando a R$ 2,5513/lp nessa terça-feira, 16. Na parcial deste mês, o Indicador acumula queda de 3,07%. Segundo pesquisadores do Cepea, compradores domésticos aproveitam esse movimento e adquirem novos lotes para entrega imediata, cenário que elevou o ritmo de negócios, especialmente no meio da semana passada. Já cotonicultores ainda estão firmes nos preços de venda, atentos à quebra de safra e ao cumprimento de contratos.
Fonte: Cepea